
A obra reúne depoimentos de 27 montadores e montadoras que ajudam a dar ritmo ao cinema nacional desde antes do Cinema Novo até filmes recentes, como Bacurau. O livro foi escrito pelo jornalista e documentarista Piero Sbragia a partir de entrevistas feitas pelos montadores/cineastas Julia Bernstein e Vinicius Nascimento, com o apoio do produtor e pesquisador da área Bem Medeiros.
A obra traz relatos de profissionais que vão desde Máximo Barro, montador que trabalhou com filmes de Mazzaropi nos anos 1960, a Lucas Gonzaga, que finalizou a cinebiografia de Marighella, lançada nos cinemas em novembro de 2021. De Alberto Tupã Ra’y a Natara Ney, passando também por grandes nomes do cinema nacional como Cristina Amaral, Eduardo Escorel, Giba Assis Brasil, Vânia Debs, entre outros.
“Apostamos naquilo que Renato Vallone, um dos entrevistados, chama de montagem descolonizada. Falamos de montagem no Brasil e para o Brasil, sem o salvo conduto do estrangeiro” diz Piero Sbragia, jornalista e documentarista que escreveu o livro.