Autora escreve relato sobre os sentimentos dos exilados
PublishNews, Redação, 10/08/2022
A jornalista Edith Elek faz hoje em São Paulo, na Livraria da Travessa, noite de autógrafos de 'Cantiga de exílio: minha pequena tribo húngara e eu', no qual conta as experiências de sua família, forçada a trocar a Hungria pelo Brasil

Edith Elek | © Divulgação
Edith Elek | © Divulgação
Nesta quarta-feira (10), a escritora Edith Elek vai lançar na Livraria da Travessa (Rua dos Pinheiros, 513 - São Paulo / SP) o livro Cantiga de exílio: minha pequena tribo húngara e eu (7 Letras, 132 pp, R$ 49). É um depoimento nostálgico sobre a imigração durante um dos períodos mais marcantes da história humana e os reflexos que uma jornada dessas pode provocar numa família em recomeço num lugar distante.

Os parentes da autora mudaram da Hungria para o Brasil três meses antes do início da Segunda Guerra Mundial. Mesmo tendo nascido no Brasil, em 1945, Edith conta que teve sua vida muito condicionada pelo sentimento de exílio que seus familiares traziam com eles. Seu avô materno era um arquiteto que começava a ter renome em Budapeste e dava à família uma boa qualidade de vida quando os conflitos começaram.

Na verdade, o avô tinha uma promessa de trabalho em um escritório de arquitetura em Buenos Aires, mas teve seu visto recusado, sendo obrigado a mudar os planos. Foi decidida então a viagem a São Paulo, onde eles encontraram mais dificuldades que o esperado.

Trazendo reflexão sobre a questão da imigração, um tema recorrente no mundo atual, a obra faz isso com linguagem simples e direta, com algum humor e ironia.

Edith Elek nasceu e mora até hoje em São Paulo É jornalista, terapeuta especializada em pacientes oncológicos, editora de livros e tradutora de húngaro. Seu primeiro livro, Pedaço de mim, é uma coletânea de poesias e foi lançado em 2019, também pela Editora 7Letras .

O lançamento contará também com uma conversa informal sobre o tema do livro com o escritor Gabriel Waldman.

[10/08/2022 11:00:00]