
A tatuagem narra a história de uma jovem que passa a ser perseguida por uma sequência de números e recorre a diferentes profissionais para ajudar a lidar com o problema, até perceber que ele só pode ser solucionado por historiadores e cientistas sociais. Segundo parecer do júri, “o tema dos desdobramentos do nazismo em solo brasileiro, pouco explorado na literatura infantil e juvenil, é apresentado a partir da perspectiva da narradora desde sua mais remota infância até a idade adulta, com base em seus vínculos familiares.”

A edição do Barco a Vapor deste ano recebeu 1.130 inscrições. A cerimônia de premiação será realizada em novembro, em data e local a serem anunciados.
Além de A tatuagem, os outros finalistas do prêmio foram A terceira vida, de Ana Cristina Silva Abreu; A vovó subiu no telhado, de Mareska Pacheco; Bata à porta antes de entrar, de Maria Aparecida Chagas Ferreira; Kanarô, o sonho da samaúma, de Luciana Nabuco; Meu pai saiu para fazer barcos, de José Antonio Machado (Pablo Morenno); Na bagagem, um cacto, um livro e histórias em quadrinhos, de Thiago de Castro Souza; O livro dos talentos, de Leonardo Antunes Cunha; e Sementes de mamona, de Aline Abreu.
O prêmio é promovido pela Fundação SM nos nove países onde o grupo SM atua: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, México, Peru, Porto Rico República Dominicana. Surgiu na Espanha, em 1978, e é realizado no Brasil desde 2005.