Entre sonhos e magias
PublishNews, Redação, 30/06/2022
'Lua de Sangue', de N. K. Jemisin, apresenta um mundo com clérigos assassinos, reis loucos e a deusa da morte

Para os fãs da literatura afrofuturista, um dos principais nomes no movimento nos Estados Unidos é N. K. Jemisin. A carreira da escritora de 49 anos passou por uma rápida ascensão quando ela se tornou a primeira mulher negra a vencer o Hugo Awards na categoria de melhor romance, principal prêmio da literatura fantástica, em 2016. A história de Lua de Sangue (Morro Branco, 368 pp, R$ 64,90 – Trad.: Aline Storto Pereira) – primeiro volume da duologia Dreamblood, é ambientada em Gujaareh, um novo mundo inspirado na cultura egípcia, no qual conhecemos alguns personagens que são o fio condutor do romance. Sobre os telhados de Gujaareh e entre as sombras de suas ruas de pedra espreitam os Coletores — os guardiões responsáveis por manter a paz e por fazer com que a lei seja cumprida. Sacerdotes de Hananja, a Deusa dos Sonhos, possuem o dever de colher a magia da mente adormecida e usá-la para curar, acalmar… e matar aqueles que são julgados corruptos. Mas, quando uma conspiração surge dentro do grande templo de Gujaareh, Ehiru — o mais famoso dos Coletores da cidade — passa a questionar tudo o que ele conhece. Alguém, ou algo, está assassinando sonhadores inocentes em nome da Deusa e perseguindo suas vítimas tanto nas vielas de Gujaareh, como na terra dos sonhos. Ehiru deve agora proteger a mulher que foi enviado para matar — ou ver a cidade ser devorada pela guerra e pela magia proibida.

[30/06/2022 07:00:00]