Sobre a evolução dos livros
PublishNews, Redação, 20/06/2022
Best-seller premiado de autora espanhola Irene Vallejo conta história dos livros desde sua criação, milênios atrás, passando por todos os modelos e formatos testados ao longo da jornada humana

Os primórdios da materialização da palavra escrita; o passeio por papiros, escrituras em pedras, papéis de seda e manuscritos; o avanço da tecnologia ao longo de séculos; tudo isso constrói a narrativa da civilização humana na incessante tentativa de eternizar suas histórias no tempo e no espaço. Escrito pela historiadora espanhola Irene Vallejo, O infinito em um junco (Intrínseca, 496 pp, R$ 89,90 - Trad.: Ari Roitman e Paulina Wacht) conta a história do livro desde sua criação, milênios atrás, passando por todos os modelos e formatos testados ao longo da jornada humana. A obra de Irene é também sobre viagens e diferentes lugares. Uma rota com paradas nos campos de batalha de Alexandre, o Grande, e na Vila dos Papiros sepultada pelas lavas do Vesúvio, nos palácios de Cleópatra e na cena do crime de Hipátia, nas primeiras livrarias e nas oficinas de cópia manuscrita, nas fogueiras em que eram queimados códices proibidos, no gulag, na Biblioteca de Sarajevo e no labirinto subterrâneo de Oxford no ano 2000. Acima de tudo, esta é uma aventura coletiva protagonizada por milhares de pessoas que, ao longo do tempo, protegeram e tornaram o livro possível: contadores de histórias, escribas, iluminadores, tradutores, vendedores ambulantes, professores, sábios, espiões, rebeldes, freiras, aventureiros; leitores de todos os cantos, nas capitais onde se concentra o poder e nas regiões mais remotas, onde o conhecimento se refugia em tempos de caos. Traduzido para mais de 30 idiomas, O infinito em um junco recebeu o Prêmio Nacional de Ensayo (2020) e o El Ojo Crítico de Narrativa (2020), ambos da Espanha, e foi elogiado por nomes consagrados da literatura, como o escritor peruano, Nobel de Literatura, Mario Vargas Llosa.

Tags: Intrinseca
[20/06/2022 07:00:00]