
Foram 2.215 inscrições de trabalhos produzidos em 62 países. Uma novidades deste ano é que a feira vai destacar, além dos ganhadores, os 100 melhores livros ilustrados de cada uma das categorias, expostos no pavilhão da cidade italiana.
Na categoria Ficção, o vencedor é o canadense À qui appartiennent les nuages?, de Mario Brassard e ilustrações de Gérard DuBois, publicado pela Les Éditions de la Pastèque. Em Não Ficção, outro prêmio para a mesma editora canadense: Monstres sacrés: voyage au coeur des volcans, de Julie Roberge e ilustrações de Aless MC.
A autora estreante que venceu em Opera Prima foi a francesa Marion Kadi L'Agrume, que criou texto e desenhos de Les reflets d'Haríett. O prêmio para Quadrinhos foi dividido em três subcategroias. Em Early Rider, o vencedor é o francês Bienvenue à Bibiville, com roteiro e ilustrações de Éponine Cottey. Em Middle Reader, prêmio foi dado ao italiano Michelangelo Setola, roteirista e desenhista de Teatro di natura. Na classificação Young Adult, venceu o suíço Polly, com roteiro de Isabelle Pralong e arte de Fabrice Melquiot.
Em Poesia – categoria com o maior crescimento no número de inscritos –, a dupla francesa Maurielle Szac (texto) e Nathalie Novi (ilustrações) venceu com Immenses sont leurs ailes. Em New Horizons, os vencedores vieram da Letônia: Luïze Pastore escreveu e Evija Pintãe ilustrou as páginas de Laimes berni.
A organização do prêmio destacou o aumento no número de obras inscritas nessa edição e o surgimento de novas tendências como, por exemplo, o tema da pandemia de Covid-19. A excelência do design gráfico e das ilustrações das obras também chamou a atenção do júri, assim como o crescimento das histórias em quadrinhos voltadas aos jovens leitores.