Adriana Dias de Oliveira, sócia do escritório Thomaz Bastos Waisberg Kurzweil, que representa a Saraiva na Justiça, disse durante o encontro que não conseguiria garantir a aprovação do plano sem o apoio do BB.
Diante disto, pediu que a assembleia geral de credores fosse novamente suspensa até o dia 16 de fevereiro, às 14h. A promessa é que, até lá, o Banco do Brasil terá a sua definição final.
O banco estatal está arrolado com um crédito de R$ 120 milhões, o que equivale a 18% da dívida total declarada no pedido de recuperação judicial.
Aos demais credores, o advogado do Banco do Brasil, apresentado apenas como Thiago, informou que o voto do banco seria contrário à aprovação do plano de recuperação judicial, o que poderia levar a Saraiva à falência. Ele explicou que está tentando reverter a decisão internamente para que sejam mantidas as operações da varejista. E que, para isso, precisaria de mais tempo.
Os credores votaram e decidiram, por 87,77%, suspender a assembleia mais uma vez.