
A Flip encerrou a programação principal da sua 19ª edição no último domingo (05) e contabilizou um total de 50 mil visualizações nas redes sociais – número esse que ainda pode crescer com o tempo – e exibição ao vivo pelo Canal Arte 1 (ainda sem dados de audiência da TV) em 19 mesas virtuais.
Com um coletivo curatorial que trouxe para o centro do debate a importância das plantas e florestas e sua ligação com a literatura, a Flip também apostou em inovações de formato, pontos de exibição presenciais, ações das comunidades locais e intervenções videográficas.
Em todas as mesas desta edição, o tema fluiu naturalmente e nomes como Alejandro Zambra, Adriana Calcanhotto, Alice Walker, Han Kang, Ailton Krenak, Stefano Mancuso, Carlos Papá, David Diop, Itamar Vieira Junior, Margaret Atwood, Muniz Sodré, Eliane Brum e Conceição Evaristo, entre outros, falaram sobre suas inspirações, preocupações e obras. As mesas continuam disponíveis no site e YouTube da festa literária.

Além disso, foram estabelecidos pontos de exibição presenciais espalhados pelo território de Paraty, onde habita Nhe’éry, e também no Pará, onde a Amazônia se faz presente na vida de muitos.
Livro ‘Ensaios Flip’
O livro Ensaios Flip: plantas e literatura, disponível para download no site da Festa, traz artigos, ensaios, uma reportagem, relatos, um poema e ensaios fotográficos que têm em comum a chamada virada verde. A arte que estampa a capa da obra é de Luiz Zerbini. À própria maneira, autores como João Paulo Lima Barreto, Julie Dorrico, Evando Nascimento, Mateus Campos, Hermano Vianna, Ana Martins Marques, e muitos outros, formulam reflexões que, somadas, compõem uma investigação florestal em busca de curas para o mal-estar contemporâneo.