Fundação do Livro Infantil e Juvenil anuncia vencedores do seu prêmio anual
PublishNews, Leonardo Neto, 09/09/2021
Dezesseis livros de 14 editoras diferentes receberam o prêmio que é dividido em 15 categorias

Fundação do Livro Infantil e Juvenil anuncia vencedores do seu prêmio anual | © Divulgação Bienal Rio
Fundação do Livro Infantil e Juvenil anuncia vencedores do seu prêmio anual | © Divulgação Bienal Rio
Nesta quarta-feira (08), a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) anunciou os vencedores do seu prêmio anual.

Para Beth Serra, secretária-geral da entidade, os 16 títulos selecionados nas 15 categorias “expressam a força da arte brasileira de fazer livros para crianças e jovens, motivo de orgulho e esperança para as pessoas comprometidas com a educação e a cultura das novas gerações. Em tempo de retrocessos nas conquistas sociais, de descaso com a vida dos brasileiros, agravado durante a pandemia, e com o desrespeito à vida nas florestas, eles representam mais uma das trincheiras de resistência para continuarmos nosso caminho”.

Sagatrissuinorana (ÔZé), de João Luiz Guimarães e ilustrações de Nelson Cruz, foi o vencedor do Prêmio Ofélia Fontes, de Melhor Livro para Criança. Peças de um dominó (SM), de Pedro Tavares venceu a categoria Orígenes Lessa, de Melhor Livro para Jovem. O autor também levou o prêmio de Escritor Revelação.

O Prêmio Malba Tahan, de Melhor Livro Informativo foi para Valentes: Histórias de pessoas refugiadas no Brasil (Seguinte), de Aryane Cararo e Duda Porto de Souza, com ilustrações de Rafaela Vilella.

Obrigado (Pulo do Gato), de André Neves foi o vencedor do Prêmio Odylo Costa Filho, de Melhor Livro de Poesia.

O Prêmio Figueiredo Pimentel, de Melhor Livro Reconto foi para Ogros (Aletria), de Ernani Só e Nelson Cruz (ilustrações). Impossível (Carochinha), de Catarina Sobral, ganhou o Prêmio Henriqueta Lisboa, de Melhor Livro de Literatura em Língua Portuguesa.

A nova edição da adaptação teatral de Quarto de despejo (Ática), de Carolina Maria de Jesus e feita por Edy Lima venceu o Prêmio Lucia Benedetti de Melhor Livro de Teatro. O volume ganhou ilustrações de No Martins.

Na categoria Gianni Rodari, de Melhor Livro Brinquedo, o vencedor foi Tralalá tem trem (Jujuba), de Gilles Eduar.

Maremoto (Ôzé), de Flávia Reis e Elisa Carareto (Ilustrações) venceu o Prêmio FNLIJ de Melhor Ilustração. Céumar Marcéu (Jujuba), de Renato Moriconi, ganhou o Prêmio Glória Pondé de Melhor Projeto Editorial.

A tradução também tem espaço no Prêmio FNLIJ. Crianças (Pallas Mini), de Maria José Ferrada, com ilustrações de María Elena Valdez ganhou o prêmio Monteiro Lobato de Melhor Tradução Adaptação Criança. A tradução é de Carla Branco. Em Melhor Tradução Adaptação Jovem, o vencedor foi Kramp (Moinhos), também de María José Ferrada. A tradução é de Silvia Massimini Felix. Em Melhor Tradução Adaptação Informativo, o ganhador foi Lina: aventuras de uma arquiteta (Pequena Zahar), da espanhola Ángela León. O livro foi escrito originalmente em italiano e traduzido para o português pela própria autora.

A representação da criança na literatura infantojuvenil (Perspectiva), livro da editora Isabel Lopes Coelho, e Ler imagens, um aprendizado (Cânone), da professora Vera Maria Tietzmann Silva, da Universidade Federal de Goiás, foram os ganhadores do Prêmio Cecília Meireles de Melhor Livro Teórico.

Hors-Concours

O júri elegeu três livros como hors-concurs: Um belo lugar (VR), de Alexandre Rampazo, na categoria Melhor Livro Para Criança; Sagatrissuinorana, ilustrado por Nelson Cruz, e Obrigado, por André Neves, em Melhor Ilustração.

[09/09/2021 10:07:00]