Uma saga sobre Churchill, família e resistência
PublishNews, Redação, 27/11/2020
Livro narra os bastidores de como Churchill uniu o Reino Unido durante o pior momento da Segunda Guerra Mundial

Assim que Winston Churchill assumiu como primeiro-ministro do Reino Unido, Hitler invadiu a Holanda e a Bélgica. A Polônia e a Tchecoslováquia já haviam sucumbido e a evacuação de Dunkirk ocorreria duas semanas depois. Pelos 12 meses seguintes, Hitler travaria uma incessante campanha de bombardeios, matando 45 mil britânicos. Coube a Churchill manter o país unido e convencer o presidente americano Franklin Roosevelt de que era um aliado valioso — e com disposição para lutar até o fim. Em O esplêndido e o vil (Intrínseca, 624 pp, R$ 59,90 - Trad.: Rogério W. Galindo e Rosiane Correia de Freitas), Erik Larson mostra em detalhes como Churchill incutiu no povo britânico “a arte de não temer”. Muito mais que uma história de malabarismo político, é também um drama doméstico e íntimo. Baseado em documentos originais de arquivos e relatórios de espionagem secretos — alguns deles abertos apenas recentemente —, além de diários, o livro oferece uma nova perspectiva sobre o ano mais sombrio da capital inglesa através da experiência cotidiana de Churchill e daqueles próximos a ele. Narrado em ritmo de ficção, O esplêndido e o vil transporta o leitor da disfunção política dos dias de hoje de volta a uma época de verdadeira liderança, quando — ao encarar o horror impiedoso — a eloquência, a coragem e a perseverança de Churchill foram capazes de unir uma família e um Reino.

[27/11/2020 07:00:00]