Pense nesta tese perturbadora: a educação mundial está formando mentes lógicas, mas idiotas emocionais destituídos de gestão da emoção, autocontrole, empatia e resiliência. No entanto, houve na história um educador ousadíssimo que escolheu a dedo alunos com esse mesmo perfil. O mais forte, Pedro, era ansioso, descontrolado e intolerante. O mais amável, João, era emocionalmente bipolar e ambicioso. O mais pragmático, Tomé, era paranoico, desconfiava de tudo. O mais lógico, Mateus, tinha fama de corrupto. O mais culto e comedido, Judas, era dissimulado. Considerado por muitos como o maior líder da história, o "Mestre dos mestres", Jesus usou sofisticadas ferramentas socioemocionais para torná-los exemplos de mentes saudáveis e brilhantes. No romance psiquiátrico O maior líder da história (Sextante, 240 pp, R$ 39,90), novo livro de Augusto Cury, o pensador da psicologia Marco Polo é desafiado por um grupo de reitores e intelectuais a educar 12 estudantes universitários alienados, agressivos e intratáveis a partir das mesmas ferramentas que Jesus usou para formar seus discípulos.