A história da gripe espanhola
PublishNews, Redação, 24/06/2020
Obra do historiador americano John M. Barry apresenta o estudo definitivo sobre a gripe espanhola e suas consequências

Em 1918, um novo vírus de influenza, até então restrito às aves, passou a se manifestar também em humanos. Um ano mais tarde, o saldo era de pelo menos 100 mil mortos daquela que ficaria conhecida na história como "gripe espanhola", marcando o primeiro grande embate entre a ciência e uma pandemia. Em apenas dois anos o vírus matou mais pessoas do que a aids em todo o mundo desde a sua descoberta, e mais pessoas em um ano do que a peste negra ao longo de um século. Em A grande gripe (Intrínseca, 608 pp, R$ 59,90 - Trad.: Alexandre Raposo, Carmelita Dias, Cássia Zanon, Livia Almeida, Maria de Fátima Oliva do Coutto e Paula Diniz), John M. Barry conta a história do surto que começou em uma unidade militar do Kansas, nos EUA, chegou à Europa durante a Primeira Guerra Mundial levado pelas tropas americanas e de lá se espalhou para o globo. O pesquisador mostra ainda a corrida contra o tempo da comunidade científica norte-americana para combater a pandemia e como se deu uma das principais descobertas do século XX. Obra de referência sobre a gripe espanhola, o livro é também um relato sobre poder, política e guerra.

[24/06/2020 07:00:00]