Essa sensação se contrapõe com a apresentada pelo próprio Riethmüller no ano passado. Não à toa. Estima-se que de 2013 a 2018, a Alemanha tenha perdido 6,4 milhões de leitores. “Editores e livreiros estão se aproximando de seus leitores e desenvolvendo novos meios de inspirar pessoas a lerem e fazerem dos livros parte de suas vidas cotidianas”, disse aos jornalistas.
A Não Ficção tem papel fundamental nesse crescimento. As vendas desse segmento cresceram 9,6% nos três primeiros trimestres de 2019. Para Riethmüller, esse movimento é explicado pelas pessoas que procuram uma orientação e informações confiáveis como forma de entender os atuais desenvolvimentos sociais. “Essas pessoas estão ansiosas, querem debater ideias. Ao fornecer respostas para muitas de suas perguntas na forma de livros, editores e livrarias desempenham um papel fundamental no processo de formação de opiniões”, concluiu.