Como os irmãos de Van Gogh foram mais espertos que Warren Buffett
PublishNews, Redação, 05/02/2019
Livro mostra como os irmãos Vicent e Theo realizaram a empreitada de compor um acervo valiosíssimo mostrando o lado visionário e empreendedor dos dois

Vincent van Gogh (1853-1890) começou sua carreira de pintor tardiamente, aos 27 anos. Mesmo assim, conseguiu construir em dez anos uma obra sólida, composta de cerca de 800 quadros e mil desenhos, esboços e estudos. A pintura de Van Gogh, logo após a sua morte, passou a ser estudada, apreciada e difundida a ponto de ele ser considerado um dos pintores que mais influência teve sobre a arte do século XX. A evolução desta carreira está documentada na correspondência trocada com seu irmão mais novo, Theo – marchand e financiador da empreitada artística. Pesquisando tal correspondência, Wouter van der Veen, especialista de renome mundial na vida e na obra do mestre holandês, se deparou com uma realidade: Vincent tinha um senso muito forte de predestinação; não era nem de longe um artista marginal e miserável. O autor retraça em O capital de Van Gogh (L&PM, 176 pp, R$ 35,90) o caminho que levou Vincent às artes plásticas e à França, contextualiza sua vida e sua época, e revisita a relação entre os irmãos. Surge dessas páginas o retrato de um artista visionário e empreendedor e que criou capital pensando no futuro, cuja obra não cessa de se valorizar a cada ano, enriquecendo não apenas seus herdeiros e clientes como o próprio patrimônio da humanidade.

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[05/02/2019 07:00:00]