Uma história de assassinato e ganância no regime nazista
PublishNews, Redação, 29/10/2018
Livro conta como as gigantes da indústria farmacêutica alemã apoiaram o regime nazista e usaram cobaias nos campos de concentração para desenvolver medicamentos que usamos até hoje

O farmacêutico de Auschwitz (Globo Livros, 296 pp, R$ 44,90 – Trad.: Fabienne Mercês) é uma história real de assassinato e ganância que narra fatos terríveis e ainda obscuros sobre o Holocausto e o Terceiro Reich. Baseada em uma vasta pesquisa, Patricia Posner expõe as atrocidades cometidas por um dos maiores conglomerados farmacêuticos do mundo, detentor de marcas que aparecem em nossos lares até os dias de hoje, como a Bayer e a Hoechst, investigando como homens comuns se tornaram criminosos de guerra e como a Alemanha do pós-guerra foi obrigada a confrontar seu passado sombrio. O livro conta a pouco conhecida história de Victor Capesius, um farmacêutico romeno representante da Bayer que, em 1943, aos 35 anos, se juntou a SS nazista e rapidamente se tornou o farmacêutico-chefe de Auschwitz, o maior e mais cruel campo de extermínio do Terceiro Reich. Entre suas várias atribuições perversas, estavam os testes relacionados à criação de uma maneira rápida e eficaz de exterminar prisioneiros indesejáveis, até chegar ao gás letal que matou milhões.

[29/10/2018 06:00:00]