Conhecido por ambientar suas histórias na fria Oslo, Jo Nesbø leva para Finnmark a trama do seu novo livro, O sol da meia-noite (Record, 224 pp, R$ 37,90), sequência de Sangue na neve. Na cidade norueguesa, onde o autor morou quando jovem, o sol nunca se põe. Localizada no Norte da Noruega, a cidade é isolada o suficiente e lá vive Jon, um mero traficante de haxixe, o que era conveniente para sustentar o seu próprio vicio na droga, até acabar se envolvendo com o Pescador, um bandido tão influente quanto impiedoso. Jon foi chamado para cobrar dívidas em nome do Pescador, o que significava que precisaria matar algumas pessoas, mas isso, definitivamente, não era a especialidade (e nem a vontade) dele. Cansado do acordo, Jon acaba traindo o chefe e agora precisa se esconder. Em Finnmark, Jon tenta evitar os moradores locais em uma tentativa de passar despercebido, mas seu caminho cruza com o de Lea e o filho, Knut. Seus improváveis aliados o abrigam em uma velha cabana de caça no meio da floresta. Lá Jon poderia ter paz. Ou era o que pensava.