A Saraiva divulgou, no fim da tarde dessa quarta-feira (14), os resultados do quarto trimestre de 2017 e, portanto, um consolidado de como foram as finanças da companhia no ano passado. O destaque para o período vai para a redução das despesas operacionais em 7,4%, fruto, segundo defende a varejista, do plano de ação para melhoria do resultado implantado no terceiro trimestre do ano passado. Na comparação com 2016, as despesas caíram 5,4%.

Isso se refletiu no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA). No acumulado do ano de 2017, o índice (já ajustado ao retirar o impacto de despesas não recorrentes e extraordinárias) alcançou R$ 42,8 milhões ante os R$ 31,6 milhões apurados no ano passado. Isso representa crescimento de 35,4%.

A linha Receita Bruta do balanço se manteve praticamente estável na comparação ano a ano, fechando 2017 em R$ 1,88 bilhão versus R$ 1,89 bilhão apurados no ano anterior. Discreta queda de 0,4%. Aqui vale destacar o crescimento de vendas da operação de e-commerce. No ano, essa área cresceu 15,3%. Em números absolutos, saiu de R$ 614 milhões, em 2016, para R$ 708 milhões, no ano passado. Na contramão disso, a receita bruta vinda das lojas físicas caiu 8%, fechando o ano em R$ 1,17 bilhão versus os R$ 1,27 bilhão de 2016.

Troca no comando da área de finanças

Na manhã desta quinta, a Saraiva comunicou ao mercado a saída de Marcus Mingoni, até então diretor financeiro da casa. Ele trabalhou na Saraiva por 26 anos e, nesse período, ocupou cargos de gerente financeiro, diretor de operações da divisão de sistemas de ensino, diretor de gestão, diretor financeiro e vice-presidente financeiro. Enquanto não define o novo titular da pasta, a Saraiva conta com o apoio da consultoria Galeazzi & Associados e do consultor José Roberto Beraldo (ex-TAM, Contax e Atento), contratados para auxiliar a companhia na definição da estratégia e das políticas da área financeira.

Hoje, às 15h (horário de Brasília), a empresa faz uma teleconferência para apresentação dos resultados.