Inédita na história dos festivais literários no Brasil, a vinda da comitiva moçambicana foi celebrada pela curadora do Flipoços, Gisele Corrêa Ferreira, que além de agradecer ao Ministério da Cultura de Moçambique, deixou claro que no próprio estado de Minas Gerais, o apoio não foi o mesmo. “Trazer todos esses autores foi um trabalho hercúleo", apontou a curadora. "É muito emocionante poder proporcionar pela primeira vez no Brasil um encontro em que a gente consiga apresentar de uma forma tão efetiva e tão forte a literatura africana com sete escritores moçambicanos aqui, no mesmo momento, no mesmo evento”, completou.
Roberto Dove, representante do Ministério da Cultura de Moçambique frisou a importância de manter as relações entre Brasil e Moçambique sempre aquecidas. “Achamos que essa é uma oportunidade que vai estreitar ainda mais os laços de amizade que já existem entre os dois países e a partir daqui também encontrarmos uma oportunidade para que efetivamente tenhamos um contato mais duradouro”. E se depender dos esforços prometidos no encontro, essa parceria tem tudo para dar certo.