Na última terça-feira (07), o jornal Valor Econômico trouxe uma matéria intitulada CMV vê “irregularidades graves” na Saraiva na qual aponta que a Comissão de Valores Mobiliários identificou problemas no comportamento da diretoria da varejista e decidiu encaminhar o caso para uma análise mais detalhada. Segundo o jornal, o “órgão quer verificar se há uma prática deliberada de subavaliação de provisões e resultados da empresa”. Ainda de acordo com a reportagem, numa troca de e-mails com a diretora de um fundo acionista, Jorge Saraiva Neto, presidente da empresa, disse que escondia lucro numa provisão com o intuito de incentivar empregados a elevar as vendas. Nesta quinta-feira (09), a Saraiva, por meio do seu serviço de Relações com Investidores (RI), comunicou que decidiu solicitar a auditores independentes que analisem e confirmem que as Demonstrações Financeiras Padronizadas dos exercícios sociais de 2014, 2015 e 2016 e as Informações Trimestrais de 2016 estão de acordo com os princípios e práticas de contabilidade e refletem a posição patrimonial da empresa. No mesmo comunicado, a companhia reafirma o "seu compromisso de profundo respeito à Lei e à regulação do mercado de capitais".