Quando as tropas de Adolf Hitler invadiram a Polônia, no dia 1º de setembro de 1939, o Brasil era visto por europeus e americanos como um refúgio tropical. No entanto, uma mudança estrutural já estava em curso no país naquele momento, considerado o marco inicial do conflito entre as potências do Eixo e os Aliados. Em Brasil: Os frutos da guerra (Intrínseca ; 376 pp; R$ 39,90 e-book: R$ 24,90), o historiador escocês Neill Lochery dá detalhes sobre como a atuação de Getúlio Vargas e de seus principais colaboradores, depois do golpe que deu origem ao Estado Novo, foi decisiva para o processo de modernização do país. Segundo o pesquisador, consciente da posição subalterna que o Brasil ocupava nos campos econômico e militar, o presidente se beneficiou do cenário de guerra para alcançar seu objetivo de industrializar o país e projetá-lo no cenário internacional.