Fanático por bolas desde os seis anos de idade, o jornalista esportivo Erich Beting detalha, em O livro das bolas de futebol (Panda Books; 128 pp.; R$ 55,90), a história das redondas, desde sua criação pelos egípcios até a alta tecnologia empregada atualmente para torná-las mais eficientes. Entre 1910 e 1940, por exemplo, os jogadores eram obrigados a encarar uma bola de couro cuja abertura da câmara de ar era fechada por um cadarço grosso. Essa estrutura machucava a testa dos cabeceadores, que entravam em campo munidos de gorros e toucas. Depois, as bolas passaram a ser costuradas à mão. No Brasil, a extinta Casa de Detenção de São Paulo foi um dos principais presídios a fornecer mão de obra para os fabricantes de bolas de futebol.