Moema Vilela faz sua estreia individual com o volume de contos Ter saudade era bom (Dublinense, 160 pp., R$ 25). Em experimentações com diferentes narradores, temáticas e subgêneros literários — do conto epistolar à ficção científica — o livro convida a reconstruir tramas em 16 contos. A obra apresenta ao leitor Bijuzinha e o cunhado do Zizi, Larzo e a adolescente feminista, esforçada em ser cientista, que atende pelo apelido de Copérnico. Traz personagens saídos de uma mágica de Cartola, outros da ditadura de 1964 e do acidente na mina de San José de 2010.