Jeanette Winterson não teve uma infância fácil: foi adotada por uma mãe religiosa e autoritária que nunca aceitou a filha como ela era. Por que ser feliz quando se pode ser normal (Record, 256 pp., R$ 42 – Trad. José Gradel) é sobre a procura de uma identidade, sobre uma garota expulsa de sua própria casa por ser homossexual, sentada nos degraus da porta a noite toda, sobre uma tirana no lugar de uma mãe, sobre o não pertencimento e sobre a literatura como um apanhado de todas as histórias humanas. A história é uma busca obstinada por pertencimento, amor, identidade, um lar e uma mãe.