“O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Ao contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento”. Está lá em II Pedro capítulo três, versículo nove. Seguindo o exemplo de Cristo, o Clube de Autores -- plataforma de autopublicação e impressão por demanda capitaneada por Ricardo Almeida -- demorou, mas não tardou. Em entrevista ao PublishNews em janeiro, Almeida prometeu para fevereiro um selo específico para livros de temática cristã. Atrasou um pouco, mas chegou. Está no ar o Clube dos Autores Cristãos, que já nasce grande, com mais de mil títulos que já tinham sido lançados pelo Clube e, que agora, passam a fazer parte desse grande guarda-chuva.
A ideia é verticalizar o conteúdo, atendendo aos diferentes perfis e áreas do mercado editorial. Esse esforço foi iniciado no ano passado, com o lançamento do Clubinho de Autores, voltado, claro à literatura infantojuvenil e, mais recentemente, o Clube do TCC, através do qual autores podem publicar e comercializar a sua produção acadêmica.
A ideia de verticalizar os conteúdos em grandes linhas temáticas está baseada em dados. Pelo que apurou o Clube dos Autores, o público cristão, por exemplo, representa 86% da população brasileira e a categoria foi responsável por uma fatia expressiva de 15% do faturamento total do mercado de livros, totalizando R$ 548 milhões no ano passado. “O Brasil é um país com uma quantidade enorme de cristãos, que consomem e produzem conteúdo editorial”, afirma Indio Brasileiro, sócio-diretor e um dos fundadores do Clube de Autores. “Focada nesse público, a nova plataforma não apenas dará vazão a essa produção, mas a estimulará ainda mais.”, completa.