Bertelsmann quer investir no Brasil
PublishNews, Leonardo Neto, 20/03/2014
Companhia detentora da marca Penguin Random House procura empresas brasileiras de tecnologia da educação para investir €30 milhões

Essa semana, Paul Krugman, Nobel de Economia, defendeu a solidez da economia brasileira ao atestar que o País deixou de ser vulnerável há muito tempo. Coincidência ou não, ontem - no mesmo dia em que a Penguin Random House anunciou a compra dos selos de interesse geral da espanhola Santillana e a consequente compra da Objetiva aqui no Brasil- a Bertelsmann, detentora da marca Penguin Random House, enviou comunicado informando que quer investir em companhias brasileiras que ofereçam soluções e serviços no campo da tecnologia da educação. Para isso, foi criado o fundo BR Education Ventures em parceria com a Bozano Investimentos que espera levantar cerca de €30 milhões [R$97 milhões], dos quais 20 milhões já estão garantidos.

No comunicado, Fernando Carro, membro do Comitê de Gestão do Grupo Bertelsmann diz: “O negócio da educação, o mercado crescente e a economia emergente do Brasil desempenham um papel central na estratégia de crescimento da Bertelsmann. Por isso, abrimos em 2012, um centro corporativo no País para desenvolver nossos negócios existentes e criar novas oportunidades. Agora, com a criação desse fundo, estamos dando um novo passo no setor de educação. Nós vamos continuar investindo na região”.

Uma das iniciativas que devem se beneficiar com os investimentos é a plataforma QMágico que promete soluções personalizadas em educação ao conectar estudantes, professores e provedores de conteúdos educacionais. Criado em 2011, por alunos do ITA (Instituto de Tecnológico de Aeronáutica), o QMágico já atende escolas públicas, privadas, ONGs e sistemas de ensino.

[20/03/2014 00:00:00]