Se alguém encontrasse Gene Simmons ou Paul Stanley na rua durante os anos 1970, provavelmente não saberia quem são. Mas, devidamente maquiados e espalhafatosamente vestidos, reconheceria na hora os ícones do rock. Na banda Kiss, Simmons virou “Demon”, e Stanley se tornou “Starchild”. Aos dois, juntaram-se “Space Man” (Ace Frehley) e “Catman” (Peter Criss). Para explicar o Kiss, o jornalista Ken Sharp, com a colaboração de Stanley e Simmons, vasculhou o passado da banda atrás de material exclusivo e histórias inéditas. E descobriu muito. Mais de 200 entrevistas depois, o resultado é Nothin’ to lose – a formação do Kiss, 1972-1975 (Benvirá, 592pp., R$ 44,90, trad: Ana Claudia Fonseca e Pedro Barros).