Fenômeno da nascente cultura de massa nos anos 1930 e 1940, Frank Sinatra sabia como rechear de paixão as baladas que cantava. Estudava minuciosamente as letras, aprimorava a dicção e a musicalidade de modo a transmitir todo o sentido das canções; perfeccionista, nenhum detalhe de uma gravação lhe escapava. Foi assim que se transformou no melhor intérprete da grande canção americana, e conquistou públicos ao redor do mundo. No livro Frank: a voz (Companhia das Letras, 752 pp., R$ 69 – Trad. Pedro Maia Soares), que acompanha os primeiros quarenta anos da vida de Sinatra, James Kaplan narra em cinco atos dramáticos a ascensão, a queda e o renascimento de uma figura contraditória, com qualidades e muitos defeitos.






