Uma jornalista, um designer e uma publicitária, todos com vasta experiência no mercado editorial, em uma sala no largo do Machado, no Rio de Janeiro, com uma vista para jardins dignos de Babilônia. É ali que nasce a Babilonia Cultura Editorial.
Segundo a diretora editorial Michelle Strzoda, procurou-se fazer um empreendimento híbrido, que busca preencher lacunas existentes no mercado, cuidando de toda a gestão editorial de uma empresa, “a prioridade é sempre pensar o produto do inicio ao fim, da ideia ao público alvo” afirma Michelle. A ideia é se dedicar tanto ao mercado editorial quanto ao ramo cultural, artístico e corporativo.
Os serviços da nova empresa incluem gestão e produção de conteúdo editorial, cultural e artístico para projetos, identidade visual e gráfica para empresas e instituições do mercado editorial e cultural, edição e coordenação editorial e gráfica de publicações diversas, tradução e tratamento de texto, projeto gráfico de capa e miolo para publicações, ilustração e diagramação, entre outros.
Michelle ajudou a fundar a editora Tinta Negra em 2010, após ter passado pela Record, Casa da Palavra e ter sido finalista do prêmio Jabuti. Seus colegas de trabalho também acumulam um currículo de peso: o designer Rafael Nobre já teve capa de livro premiada e Daniella Riet já foi do departamento de produção da agência Direct Ogilvy. Os três já se conheciam de outros tempos e, quando Michelle decidiu começar seu próprio negócio, chamou os dois companheiros para formar o que ela chama de “pilares da empresa”. Hoje a Babilonia já possui cerca de 20 clientes e desperta interesse de grupos do exterior.
Mas os planos não param por aí. O grupo planeja abrir uma editora em 2013, independente do trabalho de gestão editorial e cultural. Segundo Michelle, a Babilonia conta com uma rede de contatos com agências literárias em Nova York, Paris, Espanha, Londres e Paris, entre outros.
A editora terá como base livros com apelo comercial, mas também se interessa por títulos na área cultural, social, educacional, de filosofia, comportamento, gastronomia etc. visando as classes A,B e C, além da busca por novos talentos.
Para Michelle, o investimento em livros digitais é certo. Ela conta que o público do livro digital os interessa muito, além disso, “buscamos dar uma cara diferente para o digital. O que interessa no livro impresso às vezes não interessa no digital, e vice versa”. Estuda inclusive lançar selos exclusivamente digitais para e-books, o que ainda é novidade no Brasil.






