A pesquisa da Fipe deste ano revela que o subsetor de livros científicos, técnicos e profissionais (CTP) teve o melhor desempenho dentre os quatro pesquisados: alta 23% no faturamento de 2011 para 2010, chegando a R$ 910 milhões (vendas a mercado e governo). O subsetor de didáticos cresceu 13,4%, para R$ 2,38 bilhões, enquanto o de obras gerais teve queda de 9,25%, para R$ 1,06 bilhão. Já os livros religiosos perderam 2,57% em vendas, chegando a R$ 483,75 milhões. As editoras brasileiras lançaram no ano passado 20.405 títulos novos (ISBNs novos), 9% mais que em 2010. No entanto, imprimiram muito menos exemplares: 90,11 milhões, 33% menos que no ano anterior. Já as reimpressões cresceram 14,66%, para 409,68 milhões de cópias, com aumento também no número de títulos reimpressos: 4,8%, para 37.787. “As editoras sentem uma necessidade de ter lançamentos, lançamentos e lançamentos para ganhar espaço nas livrarias, mas acabam imprimindo uma menor quantidade de cada título”, avalia Karine Pansa, presidente da CBL. “Existe a tendência de diversificar os lançamentos e ampliar a oferta de títulos novos. Aí é rezar para que alguma coisa funcione e também se voltar para as reimpressões”, afirmou Sônia Jardim, presidente do Snel. A produção de livros nacionais cresceu 6,99%, enquanto os livros traduzidos caíram 1,22%.
