O cadastramento de editoras, livros, distribuidoras e pontos de venda organizado pela Fundação Biblioteca Nacional (FBN) para o novo modelo de compra de títulos por parte de bibliotecas públicas terminou no dia 31 com um número 80% maior de livreiros cadastrados. No dia 21 de dezembro, 408 pontos de venda haviam se cadastrado, dentro de um universo de 3,5 mil livrarias existentes no país. O número foi considerado baixo e a FBN estendeu o prazo para inscrição até o último dia do ano. Resultado: 733 pontos de venda se cadastraram. Nos dez dias finais das inscrições, o número de livrarias que aderiram ao programa cresceu em praticamente todos os estados do país. No Rio, por exemplo, ele subiu de 51 para 86, e, em São Paulo, de 121 para 238. Segundo a Associação Nacional de Livrarias (ANL), o aumento foi ajudado pela adesão de grandes redes ao programa, que foi iniciado em 2011. Conforme o novo sistema, as bibliotecas públicas passam a poder adquirir exemplares diretamente dos pontos de venda, que incluem, além de livrarias, locais como bancas de jornal. É diferente do que acontecia no passado, quando as editoras vendiam para os governos. Os títulos disponíveis no programa são aqueles que as editoras cadastrarem e a regra é que os exemplares custem até R$ 10. Até o prazo final, mais de 350 editoras haviam se cadastrado com um total de 10 mil obras. A FBN destinará R$ 37 milhões para essa iniciativa.






