O Brasil está mesmo em destaque no mundo, e não foi diferente na Feira do Livro de Guadalajara. Segundo Dosh Manzano, gerente de projeto do Brazilian Publishers, “nos últimos anos houve um aumento considerável na procura por livros que ensinem a língua portuguesa e por dicionários.” O bom movimento da feira trouxe resultados para os editores brasileiros: dentro do programa de governo mexicano, já foram vendidos três títulos (um da Global e dois da Elementar), num total de 120 mil exemplares (cifras não informadas), e também exemplares de uma coleção de culinária, de 10 volumes, da Melhoramentos, que faturou US$ 250 mil. Além do programa do governo, outras vendas foram realizadas, alcançando o total de US$ 430 mil em faturamento para as editoras brasileiras na feira. Pesquisa realizada pela organização do estande brasileiro no fim do evento indicou que se espera, como resultado da participação na FIL, um faturamento de mais US$ 250 mil nos próximos 12 meses com venda de livros e outros 50 mil dólares com vendas de direitos. Mas Dosh analisa que é possível divulgar melhor o conteúdo editorial brasileiro. “Seria importante trazer mais autores e montar um esquema para que os livros expostos fossem vendidos”, afirma.






