No domingo passado, 4/12, chegou ao fim a festiva 25ª edição da Feira Internacional do Livro de Guadalajara, que teve como país homenageado a Alemanha. Os números deste ano mostram um crescimento discreto em relação a 2010, mas indicam que a América Latina tem um mercado editorial em desenvolvimento. O aumento de público foi de quase 10%, dos 610 mil em 2010 para 660 mil em 2011. O evento de abertura da participação da Alemanha, um encontro entre os Nobéis Herta Müller e Mario Vargas Llosa, levou mais de 2.500 pessoas (lotação máxima) ao salão principal de eventos da feira. Os 50 eventos literários e profissionais organizados no belo estande alemão atraíram cerca de 8.500 pessoas. Numa confirmação da importância da programação profissional da FIL Guadalajara, 1.935 editoras marcaram presença com estandes, 17.800 profissionais visitaram a feira e 188 agentes literários, que representaram 24 países, reservaram espaço no “Salão de direitos”, o que significou crescimento de 11% em relação a 2010, além de outros 28 agentes literários que não se instalaram no Salão, mas estiveram na feira durante os três dias de profissionais. Verónica Mendoza, coordenadora geral de expositores e profissionais da FIL, comentou sobre a programação: “Este ano decidimos focar o ‘Foro de Editores’ no tema digital, porque os editores do México e da América Latina têm a necessidade de se preparar e se informar para colocar os seus títulos no formato digital. Existem alguns grupos editoriais que já estão trabalhando com o livro digital, mas as editoras pequenas e médias se encontram no processo de decidir como, quando e quais modelos adotar”.