A rede de livrarias norte-americana Borders anunciou ontem um acordo com o grupo de investimentos Najafi para venda da empresa por US$ 215,1 milhões, mais a dívida que vai pela casa dos US$ 220 milhões. A oferta deverá ser apresentada na audiência pública de leilão da empresa, marcada para o dia 19 de julho. O acordo funciona como uma espécie de “ponto de partida” para o leilão, que pode ter outras ofertas, mas ao menos esse valor mínimo já estaria garantido. A venda também está sujeita à aprovação da Corte de Falências de Nova York. Se concluída a venda, a Borders passaria a fazer parte do grupo Direct Brands, que pertence à Najafi Investments, e hoje já controla o Book-of-the-Month Club, a Doubleday Book Clubs e a Columbia House. O acordo estabelece também que as lojas que a Najafi não incorporar na compra serão fechadas pela Hilco and Gordon Brothers, empresa liquidante no processo de falência do grupo.
Mike Edwards, presidente do grupo Borders, declarou: “Estamos felizes por tomar mais um passo importante, posicionando assim a Borders em um futuro empolgante e com um crescimento sustentável nos ganhos. Temos feito grandes progressos em reduzir nossos custos, focar nossas oportunidades de merchandise e construir um negócio de e-books sólido.”
Em seu plano de reestruturação física das lojas, a Borders investiu na área infantil e num novo Borders Café. No mundo digital, está buscando uma fatia maior do mercado por meio da expansão da sua parceria com a Kobo, além de começar a vender a partir de julho em suas lojas o leitor digital Kobo E-reader Touch Edition. A Borders espera finalizar o processo de venda até o final de julho.