Terceiro Nome lança livro no Bar B
PublishNews, Redação, 08/02/2011
“O dia em que eu devia ter morrido” foi escrito por Javier Aranciba Contretas

Em O dia em que eu deveria ter morrido (Terceiro Nome, 144 pp., R$26), Javier Arancibia Contreras, um jornalista em busca de sua ex-mulher desaparecida misteriosamente mergulha em uma jornada de redenção que passará por uma pequena cidade sem nome, São Paulo e Istambul, onde o acaso fará dele protagonista de um incidente de proporção mundial. Transformar-se em notícia e celebridade internacional é apenas mais um elemento que faz com que sonho e realidade sejam separados por linhas tênues de uma mesma história.

Sob os escombros do passado, o personagem nos contará as tentativas de acerto de contas com antigos fantasmas, materializados nas mulheres marcantes de sua vida: a mãe do melhor amigo de infância, a sobrinha de uma empregada do colégio de padres, uma prostituta de luxo em Istambul – todas presentes também, de alguma maneira, na figura atormentada da ex-mulher desaparecida.

Javier Arancibia Contreras, finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2009 e destaque entre os nomes da nova literatura brasileira, flerta em seu novo romance com uma história de morte e culpa. O notável domínio narrativo favorece o relato de acontecimentos tão inconstantes quanto os pensamentos vertiginosos do personagem-narrador. Retrato preciso de uma era em que palavras como violência e espetáculo confundem-se nas manchetes de jornal, o romance relata, ao mesmo tempo, uma avassaladora jornada particular de frenesi e redenção.

O projeto de O dia em que eu deveria ter morrido foi premiado pelo PROAC – Programa de Ação Cultural da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo em 2009 e o lançamento será nesta terça-feira (8), às 19h, no Bar B (Rua General Jardim, 43 – Centro - São Paulo/SP).

Sobre o autor

Javier Arancibia Contreras nasceu em 1976. Durante anos, foi repórter policial em São Paulo. Escreveu o romance Imóbile (7Letras, 2008), finalista do Prêmio São Paulo de Literatura 2009 e o livro-reportagem Plínio Marcos, a crônica dos que não têm voz (Boitempo Editorial, 2002).
[08/02/2011 01:00:00]