O tradutor Marcelo Barbão volta às livrarias como escritor três anos após o lançamento de seu primeiro romance Acaricia meu sonho (Amauta). Em A mulher sem palavras (vieira & lent, 160 pp., R$ 32), a protagonista parte dos EUA para uma viagem que começa em Katmandu, no Nepal, e passa pelo Butão, Tibete e Sikkim. O desejo dela é integrar-se ao Himalaia, ser esquecida e esquecer tudo o que viveu.
A mulher sem palavras dá uma chacoalhada nos valores, questiona o tempo histórico, inquire a vida moderna a partir de antigos totens e referências (como as lutas políticas e as revoluções ideológicas, sociais, sexuais dos anos 1960), explorando as dicotomias e ambiguidades humanas que vão se apresentando ao longo da narrativa.
O livro, lançado simultaneamente nos formatos impresso e digital, ultrapassa o papel. No hotsite, o leitor poderá seguir os passos desta viagem pelo GoogleMaps, com trechos do livro e fotos ilustrativas. Lá, poderá também assistir o booktrailler e acessar conteúdo exclusivo, como entrevista com o autor e links para vídeos de monges entoando seus cantos sagrados.
Barbão autografa hoje (14), às 20h, na Mercearia São Pedro (R. Rodésia, 34 - Vila Madalena/SP – Tel.: 11 3815 7200).
Sobre o autor
Barbão publicou em 2007 seu primeiro romance, Acaricia meu sonho, pela Amauta, projeto editorial que ajudou a retomar o interesse pela literatura hispano-falante no Brasil. Seus contos estão espalhados por algumas coletâneas, como Os 100 menores contos brasileiros do século (Ateliê), Doze (Demônio Negro) e 90-00 Cuentos Brasileños Contemporáneos (PetroPeru/Ediciones Copé). Além de escritor é tradutor, editor e jornalista. Desde 2008 vive em Buenos Aires e mantém o blog Direto de Buenos Aires para a Editora Abril.
