Direitos autorais e as fronteiras do e-book
PublishNews, Ricardo Costa, de Frankfurt, 07/10/2010
Kobo quer ampliar atuação para outros países e já mira o Brasil; para tal, editores devem saber a abrangência dos direitos autorais de seus livros

Sempre que uma conversa sobre e-books começa na Feira de Frankfurt, a questão do direito autoral vem na sequência. De acordo com Michael Tamblyn, vice-presidente de Conteúdo, Vendas e Merchandising da Kobo, é fundamental que os editores saibam exatamente a abrangência dos seus direitos para que os novos players digitais estejam seguros ao disponibilizar um e-book em outros países. “Se o editor nos disser que tem os direitos para disponibilizar determinado livro em determinado país, então a Kobo vai disponibilizar lá”, disse. Ainda de acordo com o executivo, a Kobo tem uma visão global de crescimento e tem como objetivo chegar ao maior número de países o mais rápido possível. E o Brasil está na mira da empresa. O primeiro passo é fazer uma pesquisa de mercado para que o negócio seja lançado com sucesso. Além dos direitos autorais, Michael Tamblyn se preocupa com os preços dos “aparelhinhos”, os e-readers. Para que sejam mais atrativos aos consumidores, devem custar menos, acredita.

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