O consultor de carreiras Max Gehringer lança Almanaque dos Mundiais - História e memória do futebol (Globo Livros, 440 pp., R$ 54,90), uma obra toda dedicada aos fatos inusitados que ocorreram entre 1930 (ano de fundação do Campeonato Mundial de Futebol) até 2006. O interesse pela história das Copas do Mundo, segundo o próprio Max, veio de seu pai, Werner Gehringer. E se engana quem pensa que mundiais de futebol e planejamento de carreira não são áreas afins. Logo na apresentação, Max lembra que a dedicação dos jogadores é uma mostra de profissionalismo. "A Copa é um acontecimento único, em que uma simples falha de um goleiro pode representar a perda de quatro anos de trabalho. E uma vitória consegue mudar os humores de uma nação inteira." Com este livro, o leitor fica sabendo, por exemplo, que em 1982, o Brasil enfrentou o Brazil. Ou melhor, Alan Brazil, atacante da seleção escocesa naquele ano. Descobre também que a partida Áustria 7 X 5 Suíça, em 1954, foi a que teve maior número de gols numa Copa. E que, em 2002, o jogador Tsuneyazu Miyamoto, da equipe do Japão, foi o primeiro a usar máscara em campo no Mundial, para passar uma impressão assustadora aos adversários.