Foi visitando uma exposição de fotos tiradas por Lewis Carroll, o criador de Alice no País das Maravilhas que, 150 anos depois, Melanie Benjamin, descobriu Alice Liddell. A partir de pesquisas, a autora cria a sua própria Alice para retratar uma das meninas mais importantes da literatura. Eu sou Alice (Planeta, 352 pp., R$ 39,90) mistura realidade e ficção para mostrar o espírito apaixonado de uma mulher que faz jus ao seu alter ego ficcional. No livro, aos sete anos, Alice Liddell encantou o tímido professor de matemática Charles Dodson, que tinha Lewis Carroll como pseudônimo. Foi para ela que Carroll contou a história de uma menina que caiu dentro do buraco do coelho, e foi Alice quem o convenceu a escrever o que se tornaria uma das mais importantes obras da literatura.