Desde o início dos anos 1980, David Byrne tem usado a bicicleta como principal forma de locomoção em Nova York, cidade onde vive. Quando viaja ou sai em turnê, ele sempre leva consigo uma bicicleta dobrável. A princípio, tal decisão foi tomada por mera conveniência. No entanto, quanto mais cidades visita, mais o músico se torna adepto desse meio de transporte e da sensação de liberdade que ele proporciona. Agora em Diários de bicicleta (Amarilys, 336 pp., R$ 49 – Trad. Otávio Albuquerque, Anna Lim e Fabiana Carvalho) estão reunidos vários escritos do autor ao longo dos últimos anos, em estilos que passeiam entre ensaio, relato de viagens, diário pessoal e álbum de fotos. David Byrne registra também suas reflexões sobre uma variedade de assuntos: política, filosofia, música, planejamento urbano, moda, arquitetura local, diferenças culturais, sexualidade, entre outros.