Início da década de 1980. O Brasil vivia os últimos suspiros da ditadura militar e a liberdade de expressão era aos poucos reconquistada pela sociedade. Produzir arte nas ruas era uma postura política – e ao mesmo tempo, um ato de negação do discurso politizado da década anterior: transgressão em todos os sentidos. Nos EUA, Keith Haring e Basquiat despontavam como expoentes da arte urbana irreverente, dessacralizada, exposta aos desgastes do ambiente urbano. O grafite, hoje em voga, ganhava o mundo. A arte de Jaime Prades (Olhares, 252 pp., R$ 80), de Fabio Magalhães, revê a trajetória artística do precursor do grafite em São Paulo. O livro será lançado nesta quarta-feira, dia 2, a partir das 18h30, na Livraria Cultura Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2073 - Loja 151 – Artes. São Paulo/SP).