Festa das Letrinhas
PublishNews, Redação, 25/09/2009
Editora Companhia das Letrinhas e Livraria da Vila promovem atividades gratuitas para crianças neste sábado

Um time de autores infantis da Companhia das Letrinhas dará início às comemorações do Dia das Crianças com uma série de atividades na Livraria da Vila da Fradique (Rua Fradique Coutinho, 915 - Vila Madalena. São Paulo/SP. Tel.: 11 3814-5811) neste sábado, 26 de setembro. Durante todo o dia, das 10h30 às 18h30, as crianças poderão se divertir e aprender com oficinas, contações de histórias, lançamentos de livros e até uma exposição. As atividades são gratuitas e prometem agradar crianças de diferentes idades. Entre os lançamentos estão A duna do tesouro (64 pp., R$ 23), de Roney Cytrynowicz com ilustrações de Júlia Bax, das 10h30 às 12h com a oficina “Enrolando histórias”, com Márcia Brito, e O medo e o mar (144 pp., R$ 31), de Maria Camargo ilustrado por Roger Mello e com Contação de histórias com Kiara Terra, das 12h às 13h30. Os pequenos ainda poderão curtir o lançamento de Carvoeirinhos (60 pp., R$ 45), escrito e ilustrado por Roger Melo, com contação de histórias conduzida pelo próprio autor, das 15h às 16h, e Poesias do Nilo (40 pp., R$ 30), de Gilles Eduar, texto e ilustração, e oficina de ilustração com o autor, das 16h30 às 18h.

Confira a sinopse dos livros que serão lançados na Livraria da Vila neste sábado

A duna do tesouro (64 pp., R$ 23), de Roney Cytrynowicz com ilustrações de Júlia Bax

Lico tem treze anos e vive num povoado do litoral brasileiro. Como os outros meninos do lugar, gosta de correr pelas dunas, nadar no rio, pescar... Mais do que tudo, porém, ele gosta de ouvir histórias. E no povoado contam-se as histórias mais fascinantes, entre as quais uma é especial: a lenda do tesouro perdido. Muitos anos antes de Lico nascer, as pessoas do vilarejo moravam num local que, ao longo do tempo, foi sendo soterrado pela areia; por isso, acabaram tendo de abandonar suas casas e fundar uma nova vila. No lugar, ficou uma imensa duna. Quando os últimos moradores deixavam o vilarejo, um navio de piratas naufragou próximo dali. Segundo a lenda, no naufrágio um tesouro amaldiçoado teria sido lançado na duna - mas nenhum morador teve coragem de procurá-lo. Disposto a viver uma grande aventura, Lico decide organizar uma expedição até a duna a fim de encontrar o velho tesouro.

O medo e o mar (144 pp., R$ 31), de Maria Camargo com ilustrações de Roger Mello

Dois anos após a morte da mulher num acidente no mar, Rodrigo e os filhos, Stela e Miguel, voltam a Paraty, no litoral do Rio de Janeiro. Aparentemente, tudo na casa está como da última vez: cartas de baralho amontoadas na mesa, panelas no escorredor de louça e um frasco de repelente caído no chão. Disposto a seguir em frente, Rodrigo retoma as aulas de mergulho e contrata a bela e misteriosa Bárbara para cuidar das crianças. Stela, inconformada com a morte da mãe, não entende por que voltar ao lugar cuja lembrança remete ao trágico acidente. Miguel, agora com oito anos, pouco se lembra da figura materna, mas carrega no pescoço uma chave que foi encontrada com ela na baía de Paraty. O que deveria ser apenas uma reconciliação com o passado ganha contornos aventurescos graças a uma sucessão de acontecimentos inexplicáveis. O menino vê pessoas que ninguém mais enxerga. Bárbara faz biscoitos de canela idênticos aos da mãe. Nas ruas da cidade uma velha observa os irmãos de modo enigmático. E a chave passa a emitir uma luz esbranquiçada. O que os dois jovens heróis irão descobrir é que há muita gente interessada no retorno da família, em especial na chave, que guarda um segredo de duzentos anos. O medo e o mar é um livro de aventura em que os protagonistas devem superar os próprios temores para conseguir desvendar o mistério por trás desses estranhos acontecimentos.

Carvoeirinhos (60 pp., R$ 45), de Roger Melo

"A casa do menino não é uma só. [...] É uma casa onde se põe lenha pra lenha pegar fogo e depois virar carvão. A casa do menino não é dele, não foi ele quem fez. É a casa do fogo." De forma poética e original, a história do menino carvoeiro é narrada por um inusitado narrador: um marimbondo. Ao mesmo tempo que vai relatando a suas próprias experiências, ele observa o cotidiano do menino: o árduo trabalho de fazer os fornos, as conversas com outro menino, a necessidade de escapar dos fiscais. As expressivas ilustrações do autor captam com sensibilidade e força a vida dura e cinzenta desses pequenos trabalhadores.


Poesias do Nilo (40 pp., R$ 30), de Gilles Eduar

Nilo é um cachorrinho muito especial: como as crianças, é curioso e adora brincar e aprender coisas novas. Em Ossos do ofício, ele estava interessado no ofício que as pessoas exercem. Em Todo mundo vai ao circo, Nilo descobre o circo e seus integrantes. Desta vez, o cachorrinho conta, em poemas, como passa o dia, sozinho em casa. Entre outros passatempos, ele lê, desenha, vê televisão, brinca de faz de conta com seus amigos Galileu e Agostinho... enfim, o simpático cãozinho se diverte da mesma maneira que as crianças.
[25/09/2009 00:00:00]