Numa mesa do Bar La Catedral, em Lima, no Peru, o jornalista Santiago Zavala, o Zavalita, dialoga com os amigos Ambrosio e Carlitos sobre um país cruel, corrupto e desesperançado. A época remete ao ditador general Manuel A. Odría, de 1948 a 1956. Desses papos de boteco surge o romance de Mario Vargas Llosa, Conversa na catedral (Arx, 792 pp., R$ 69,90 – Trad.: Wladir Dupont), que está em sua 2º edição atualizada conforme a nova ortografia. Uma história que reúne muito dos ingredientes que fizeram a fama do autor peruano – as críticas ácidas, a irreverência, a rebeldia e o humor sarcástico. Um clássico da literatura latino-americana contemporânea. Considerado por especialistas – e pelo próprio Vargas Llosa – o livro mais importante do escritor peruano.