Prestes a completar 50 anos, Alice Howland vive esquecendo nomes e perdendo o celular. Sua memória não é mais a mesma, mas esse sintoma pode simplesmente indicar a chegada da menopausa. Um dia, porém, depois de uma corrida pela vizinhança, ela esquece o caminho de casa e então decide consultar um neurologista. O diagnóstico é inesperado: doença de Alzheimer. Escrito por Lisa Genova, o romance Para sempre Alice (Nova Fronteira, 288 pp., R$ 34,90 - Trad. Vera Ribeiro), vencedor do Prêmio Brontë e celebrado tanto pela crítica quanto por especialistas em saúde, é a estreia de Genova na literatura. No título, a autora usa seu conhecimento acadêmico e seu talento como ficcionista para levar o leitor para dentro da cabeça de um portador de Alzheimer, mostrando que ainda há muito que médicos e cientistas não sabem.