Em Helena de Tróia (Geração Editorial, 768 pp., R$ 59,90 – Trad. William Lagos) Margaret George reconstrói a história de amor adúltero entre ela e o troiano Paris, motivo da guerra que teria acontecido 1.200 anos antes de Cristo e que se transformou numa das maiores lendas do mundo grego. O romance resultou de uma pesquisa histórica que levou mais de cinco anos e várias visitas ao cenário da guerra, na Grécia, mar Mediterrâneo e onde se supõe ficava Tróia, no litoral de onde hoje é a Turquia. A autora explica que a guerra é um acontecimento que, por mais mitológico que seja, é atrelado a pessoas reais e funciona como um paradigma. Há séculos procura-se compreender esta passagem e são dos textos hititas e egípcios que foram retiradas as principais conclusões. Para escrever o livro, Margaret considerou importantes escritos como a Ilíada e a Odisséia, de Homero, poesias líricas gregas e romances como os de Chaucer, Shakespeare e Marlowe.