As lojas do Grupo Borders (Borders e Waldenbooks) não venderão a edição de abril/maio da revista Free Inquiry. O motivo: um HQ sobre o profeta Maomé que gerou uma onda de protestos violentos pela Europa. Todo o problema gira em torno do desenho de Maomé. A tradição islâmica impede a publicação de desenhos ou pinturas, para evitar a idolatria, proibida na religião. “A segurança dos nossos clientes e funcionários é prioridade, e acreditamos que vender essa edição pode dificultar isso”, disse a porta-voz do grupo, Beth Bingham. Do outro lado do cabo de guerra, Paul Kurtz, editor-chefe da revista: “ Cartoons são conhecidos por serem uma importante forma de sátira política e social. Se recusar a distribuir uma publicação por causa do medo de possíveis atos violentos é enfraquecer a liberdade de imprensa, vital à nossa democracia”. Informações do site San Francisco Chronicle.