Por trás dos confrontos militares que marcaram a Segunda Guerra Mundial estavam três homens que, embora aliados, travaram entre si um tipo muito diferente de batalha. Unidos contra o nazifascismo, o primeiro-ministro inglês Winston Churchill, o presidente americano Franklin Delano Roosevelt e o chefe soviético Iosef Stalin se reuniram por diversas ocasiões e logo descobriram que aliança e amizade não significam a mesma coisa. Acabaram enfrentando-se em uma silenciosa guerra ideológica que só não eclodiu pelo fato de terem um objetivo em comum: a vitória. Em Os três grandes (Nova Fronteira, 504 pp., R$ 89,90 – Trad.: Gleuber Vieira), o historiador e jornalista inglês Jonathan Fenby mostra que o enfrentamento pessoal entre essas três personalidades teve influência decisiva não apenas no curso da guerra, mas no destino da humanidade.