Um Robin Hood das artes seria uma ótima definição para Philippe Gratin. Um justiceiro às avessas, o herói tem um código de ética inusitado: rouba de quem rouba... obras de arte! É neste cenário de aventura policial, com toques de comédia, que o autor italiano Renzo Mosca situa o personagem em Philippe Gratin troca de canal (Prumo, 128 pp., R$ 19,90). As desventuras começam quando a obra A ronda noturna, do grande pintor holandês Rembrandt, é roubada do museu nacional de Amsterdã, na Holanda. O diretor do museu, Otto Wafer, está desesperado: ele tem apenas quinze dias para recuperar o quadro e os criminosos ameaçam desfigurar a pintura, recortando... o nariz de todos os personagens retratados na tela! É quando Philippe entra em cena com a missão de recuperar o quadro roubado, percorrendo os inúmeros canais de Amsterdã.