Qual sua impressão do processo eleitoral?
O processo foi muito importante porque fez a Câmara ter maior participação dos associados. Fiquei feliz porque a urna é a manifestação maior dessa participação.
O que você vê nos próximos dois anos?
Muito trabalho. Com o atual cenário econômico, e considerando que o livro e a leitura não fazem parte da cesta básica do brasileiro, a Câmara tem a responsabilidade de atuar para ampliar o mercado e a base de leitores.
A bienal foi um tópico bastante presente durante a campanha. O que você tem a dizer sobre ela?
Queremos repensar profundamente a bienal. Montamos um dossiê completo das reuniões de avaliação com os participantes, pesquisas com o público e nossas observações do evento. Agora pretendemos montar uma comissão bem representativa dos vários setores e pessoas envolvidas na realização da bienal. Queremos a participação da Libre e de pessoas de fora do mercado para trazer uma visão mais aberta do evento. Sempre privilegiando o grande público e a visibilidade da bienal.
Poderia nos dar uma palavra final ao mercado?
A única maneira de mudar e melhorar é se tivermos união. Vamos aproveitar a boa relação da Câmara com as diversas partes da cadeia produtiva do livro e unir todos num esforço único para fortalecer a literatura no Brasil. Minha mensagem é de união. Acredito que a gente só vira o jogo – no país e no mundo – com a leitura.