Um animal que, com uma visão debilitada, circula embaixo da terra e surge onde menos se espera. Assim é a toupeira, cuja imagem ilustra passagens de obras de Shakespeare, Hegel e Marx. Para Emir Sader, “tal imagem remete às incessantes contradições intrínsecas do capitalismo, que não deixam de operar, mesmo quando a ‘paz social’ – a das baionetas, a dos cemitérios ou a da alienação – parece prevalecer”. Autor de A nova toupeira (Boitempo, 192 pp., R$ 39), ele parte do desafio latinoamericano de superar as políticas falidas do neoliberalismo para discutir os caminhos da esquerda da América Latina. O livro será lançado na próxima segunda-feira, dia 9, às 18h, com o debate "A toupeira latino-americana", seguido por noite de autógrafos na Livraria da Vila da Vila Madalena (Rua Fradique Coutinho, 915. São Paulo/SP). Já no Rio de Janeiro, o lançamento acontece no dia 12, às 19h, com noite de autógrafos na Livraria da Travessa - Ipanema (Rua Visconde de Pirajá, 572).
