Oscar Wilde e os assassinatos a luz de velas (Ediouro, 304 pp., R$ 49,90), de Gyles Brandreth, apresenta um Wilde jovem, no auge de sua carreira, que cria uma história fictícia com personagens reais, usando como narrador Robert Sherard, que, além de amigo, foi seu primeiro biógrafo. Ambientada em Londres no final do século XIX, a obra tem como mote um fato ocorrido no dia 31 de agosto de 1889. Nesta data, Wilde encontra o corpo de uma jovem de 16 anos, que fora brutalmente assassinada. Ao seu redor, apenas um tapete, velas e um forte cheiro de incenso pairando no ar. O suspense fica mais intenso quando o corpo da bela desaparece. Este é o ponto de partida da investigação liderada por Wilde, auxiliado por seus amigos Robert Sherard e Sir Arthur Conan Doyle, o célebre criador de Sherlock Holmes, além do inspetor Aidan Fraser, da Scotland Yard.